segunda-feira, 16 de março de 2015

O Decurso do Discurso - Desabafo de uma Cidadã 3

DESABAFO DE UMA CIDADÃ 3
O DECURSO DO DISCURSO
por Hilda Regina Medeiros [@hildaremedeiros]


Os advogados criminalistas deveriam dar uma aula à Presidente da República. Deveriam, sim, explicar que dizer que o crime sempre existiu não livra ninguém da infração criminal; que ninguém está livre de cometer crime é defesa imbecilizada de despreparado e mal assessorado e, finalmente, que quem não deve e não teme não se esconde nem mente para quem de direito.
Ainda, fica claro - pela expressão facial "pós-nocaute" da senhora Dilma Rousseff - que o discurso de hoje é intempestivo e dito por quem não tem mais autoridade moral para se dirigir ao povo que a elegeu, avalia para os que não o fizeram.
Sentir orgulho de pegar em armas para ver-se livre da ditadura militar, senhora Rousseff, só mostra que inteligência e amor ao povo brasileiro não é o que te move, nem nunca te moveu. É necessário evolução moral para ter autoridade cívica. Pegar em armas, agora eu te digo: qualquer um pega. Entretanto, só ataca quem não defende o bem mais valioso de todos, em qualquer lugar: a vida.
Existe uma linha muito tênue entre omitir e mentir. E com atos e palavras, durante a campanha eleitoral, ficou visível a todos que a acompanharam as veiculações partidárias e dos candidatos, diariamente, que a atual governanta do Brasil:
1- mentiu em tudo o que disse nos primeiros quatro anos de gestão;
2- atuou de forma vergonhosa e baixa na campanha e, no afã de descredibilizar o adversário imediato, afirmou que este faltava com a verdade;
3- antes mesmo da posse do novo mandato, a governanta precisou se vender a acordos espúrios para livrar-se da acusação pela incompetência em cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Enfim, é muito triste ver uma mulher idosa presidindo uma nação que - antes dela e do partido dela atuarem como pragas na lavoura - o povo nutria respeito pela instituição da Presidência da República e pela Ordem.
Não adianta nada, senhora Dilma Rousseff, vestir-se de verde ou mesmo de renda fina se as tuas atitudes demonstram que persistes na indulgência aos erros dos teus pares e na leniência com o crime.
O Brasil não é um covil de criminosos, minha senhora. A nação brasileira possui um povo alegre, trabalhador e guerreiro. Quando nada fazes para combater o que está nítido até para os cegos, te tornas cúmplice e, por conseguinte, co-autora do crime.
Finalizo afirmando - sem medo de errar - que a senhora personifica a frase de Stanislaw Ponte Preta:
"A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento".

#QuePaisEhEste
#HoraDaFaxina
#OsJustosNaoSeVendem

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