sexta-feira, 21 de junho de 2013

Desabafo de uma cidadã brasileira




Definitivamente, a senhora Dilma Rousseff é hilária.
Como pode alguém vir a TV dizer que ela e os amigos LUTARAM BRAVAMENTE PELA DEMOCRACIA e vir, em tom falsamente doce, AMEAÇAR O POVO BRASILEIRO?
Essa senhora deve estar com Alzheimer. Ela esqueceu que explodiu carros, assaltou bancos, sequestrou e matou pessoas com a corja do VAL-PALMARES.
QUE MORAL ESSA CRIATURA TEM PRA EXIGIR PAZ, ORDEM E AVISAR QUE NÃO VAI TOLERAR ATOS DE VANDALISMO?
O discurso foi muito bonito, mas pecou pela oradora. Uma criatura que vem falar de TRANSPARÊNCIA nos atos governamentais? Só pode ter bebido...
Há poucos dias, o Ministério Público Federal requereu informações sobre Rosemary LULA DA SILVA Noronha e o gabinete desta criatura NEGOU A INFORMAÇÃO... Ela realmente deve achar que todo mundo precisa dela pra viver e vai fingir que esqueceu o que ela fez e faz?
Falta de caráter é pouco!
A dissimulada FALAÇÃO desta senhora, não a isenta de TER NO PRÓPRIO PARTIDO CRIMINOSOS e não achar nada errado.
Uma coisa é certa, ao dizer que NÓS A CONHECEMOS, ela tem toda razão. CONHEÇO GENTE DESONESTA A ANOS-LUZ DE DISTÂNCIA.
Ao dizer-se PRESIDENTA DE TODOS OS BRASILEIROS, coitada, deve ter surtado!
Minha senhora, caráter não tem idade, contudo, no que me concerne, de forma pacífica e ordeira, quero informar-te: NO MÁXIMO, és Presidente da República Federativa do Brasil.
Minha presidente?... NUNCA!... JAMAIS!... NEM FUDENDO!!!
Aliás, acorda, minha senhora... Se presidisses alguma coisa, não te reunirias com LULA e as personagens do teu PAÍS DAS MARAVILHAS, antes de vir FALAR COM O POVO QUE DIZES OUVIR... Incompetente até mesmo pra ler teleprompter.
Pela idade que possuís, vou te dar algumas explicações.
1- NÃO ACHEI MEU TÍTULO DE ELEITOR NO LIXO CRIMINOSO DE ONDE SAÍSTES TU E TEUS CÚMPLICES.
2- QUEM TEM PASSADO TERRORISTA, NÃO TEM MORAL PRA - SEQUER - ME DIRIGIR A PALAVRA.
Pelo visto, realmente, mandastes teus soldadinhos de chumbo, xeretar as redes sociais. Sabes o que as pessoas querem... Entretanto, tua TRANSPARÊNCIA finda por aí. Vou te ajudar: Coloca na rua o Presidente da CAIXA e seus incompetentes funcionários que tiveram quaisquer participações no episódio recente do BOLSA FAMÍLIA, se tens mesmo o bom ouvido que dizes ter.
Onde já se viu alguém ser tão dissimulada?
Como disse alguém: CALADA ÉS UMA POETA, mas não a Patrícia, pois esta não treina pra ser pêndulo de sino!
LUTASTES PELA DEMOCRACIA, né?

QUERES MAIS TRANSPARÊNCIA, né?

QUERES MAIS ORDEM, né?

Já que dizes OUVIR O QUE FALAMOS, e pelo visto queres ficar no cargo até o repasse da faixa presidencial, COMEÇA A FAZER O TEU SERVIÇO DIREITO:
FAXINA OS PALÁCIOS DE BRASÍLIA E CUIDA DOS BRASILEIROS QUE ESTÃO DESEMPREGADOS E DEIXA OS CUBANOS EM CUBA. Chega de asilados no Brasil. Se queres ajudar alguém, NORDESTE está logo ali.
Ahhhh e faça-me o favor de nunca mais ousar, sequer pensar, que me representa. Isso é uma ofensa grave a minha inteligência.
Queres copa, né? Pelo visto não vistes o jogo Japão x Itália. A torcida deu um show!
Aliás, não estas assistindo os jogos porque, SENHORA?
Medo de pegar outra vaia?
Então eu vou propor nova campanha...
Que tal DEZ MINUTOS DE SONORA VAIA A PRESIDENTE DO BRASIL, A TERRORISTA DILMA ROUSSEF?

NÃO... NÃO NO JOGO DA COPA DAS CORRUPÇÕES... MAS EM HORA MARCADA, DO OIAPOQUE AO CHUÍ... O POVO VAI DIZER QUE TAMBÉM TE OUVIU EM CADEIA NACIONAL... Gostastes da ideia, Senhora Presidente?
Nãoooooo?... Mas por que?... EU adorei!!!!
O que será que o POVO BRASILEIRO vai achar da ideia? Vamos perguntar?
E aí, povos e povas?

terça-feira, 19 de março de 2013

O Homem e os sistemas sociais 01


I - INTRODUÇÃO


O Universo, na aparente harmonia de seu equilíbrio, mantém a sua existência através de um jogo violento de forças tremendas, ainda desconhecidas do próprio homem e, muitas vezes, manifestadas por convulsões estruturais que constituem realmente um sistema de conservação. Do estudo do universo, tira o homem a motivação de sua instabilidade e inconstância para debater-se na racionalização do Finito frente aos imponderáveis do Infinito. De fato, o conflito insistente e contínuo entre as origens do Ser, o seu destino no campo racional e seu caminho para a etapa final, constroem terríveis dramas de consciência a que só podem satisfazer a convicção da existência de Deus. Nesta, em que pese os esforços e decisões para convencer o Ser de sua limitada trajetória nos limites do Finito, exclama sem perceber pelos imponderáveis ligados ao conceito Infinito da vida eterna. No simples encontra satisfação e convicção, no complexo se debate, discute, luta e desanima, retornando novos caminhos que o vão levar ao ponto de partida. Desta prerrogativa humana intimamente ligada a inteligência e ao raciocínio, encontrou ele a solução precisa de conservação da espécie. Desta instabilidade e inconstância, destas lutas e antagonismos, das divergências e concordâncias, os grupos se organizaram e se solidarizaram através de aspirações, objetivos e finalidades comuns para continuarem as mesmas lutas e controvérsias. Para disciplinarem a ação criaram os sistemas, sempre tendentes satisfazer os pontos conciliáveis das aspiráveis grupais. Daí decorre a força da liberdade de ideias e de pensamento, a razão fundamental da possibilidade de evoluir e de progredir, apanágio da espécie humana e causa primordial de sua perpetuidade sobre o Planeta. Os animais, que mais se revelaram no passado como potentes para a defesa física, não encontraram o caminho necessário para se conservarem e perpetuarem a espécie, pela incapacidade de evoluir e progredir. Somente o Homem Pela Razão e Pela Inteligência o conseguiu. Comentou, mesmo com estas não teve ocasião de fazer retrospecção histórica positiva antes do ciclo humano que pode atingir. Tanto se debate na incompreensão do Infinito no retorno de sua existência como no progresso constante e futuro de seu destino. Justamente saí decorre a força indomável que firma a evolução e o desenvolvimento racionais, sem que ele se sinta capaz de abandonar o exercício do pensamento e novas ideiais objetivando o seu Espirito.
O Dever Ser já explica a constituição instintiva e animal de defesa e conservação da vida, porém com o uso da Razão e da Inteligência. Eis porque todos os sistemas criados e organizados pelo Homem eram destinados a disciplinar o Instinto. A Associação e os grupos sem os sistemas não conseguiriam a permanência do animal humano no planeta. Já deveria ter-se extinguido. Assim, o sistema comum, via de regra, o animal em congregação de família, teria que acompanhar-se de outros sistemas que disciplinassem a vida coletiva, sendo o seguinte, na família, o direito natural. Este, teve em consequência a imposição de uma autoridade que surgia – o chefe da tribo. Já se encaminhava a estrutura da Nação com a Soberania que ditava os direitos da tribo sobre um território, quando também se esboçava a formação do país. Todos os animais procuram escravizar outros animais e, quando uma força os impede, lançam mão de estratagemas hoje conhecidos como táticas para reduzi-los a Servidão. Em torno de tal sistema social determinante explodem os demais sistemas para o evitarem. Criou-se a nacionalidade para identificar os grupos sociais com a maior força, seguindo-se as atitudes para estimular o elo de solidariedade. Desde quando o homem se sujeitou ao primeiro sistema começou a praticar a Arte Política.
Foi o estado de consciência filosófica a primeira reação da Inteligência e da Razão Humana. A Instituição da Família, como manifestação instintiva, pode existir, mas falta o sistema organizado pelo Homem, movido pelo Sentimento que resguarda a prole até muito além da fase de determinação e suficiência. Foi, assim, por Política de conservação da espécie, que ele começou a disciplinar o instinto, fazendo evoluir e desenvolver o sistema que emoldurou a Família como célula social em torno da qual gravitam todos os demais sistemas. Da política, pois, decorreu a origem de todos os sistemas. Vieram eles racionalizar o instinto, visando a evolução e o desenvolvimento como garantia do animal humano.
A Sociologia estuda o Ser de forma somática e suas relações com outros seres ou a forma do Dever Ser. A Filosofia procura explicar e sugerir o modo do Dever Ser, para evitar erros, tentando também desvendar a relação entre o Ser e o Dever Ser. A primeira dividiu as tarefas, caracterizando condições, situações e posições. A Filosofia também disciplinou sua responsabilidade, estreitando o campo do Dever Ser em setores especializados e técnicos. Ambas – Filosofia e Sociologia – sugerem os sistemas e seu aperfeiçoamento. Empiricamente, pois, a Filosofia sugeriu a Política como primeira manifestação da Inteligência e da Razão Humana e, a Sociologia, a Nação.
Os sistemas sociais procuram organizar a vida do homem visando os seguintes objetivos:
a)     Defesa
b)     Segurança
c)     Evolução e desenvolvimento
d)     Aspirações, objetivos, finalidades e necessidades.
Para consegui-los, se esforça em disciplinar as manifestações instintivas, conciliando-as com as regras indispensáveis para perseguir um consenso de bem-estar esposado pelo grupo social. A fim de atender a diversificação de caminhos e de métodos que deve seguir, procura evitar maior fator dispersivo da constituição da Família, corrigindo os males da nova condição social de encarar o grupo familiar como fator produtivo no campo econômico. Em nossa época, tal tarefa tem-se tornado difícil, e por isso mesmo, verificamos uma gama enorme de distorções no processo social. Contudo, o homem evolui e se aperfeiçoa quando insiste em viver dentro da filosofia democrática, no justo conceito em que ela se encontra. O regime político, qualquer que seja ele, está cumprindo satisfatoriamente a sua missão, seja monárquico, seja republicano. O que se acha difícil é a formação de um sistema de governo, dado que todas as fases evolutivas da sociedade encontramos ainda no planeta. O defeito é do homem e do instituto, e não da instituição. Caminhando paralelamente na solução do problema, encontramos o sistema educacional cuja evolução é lenta e custosa, dado que a própria filosofia democrática exige a ascensão e a interpenetração das classes, a liberdade individual e a aceitação coletiva dos métodos e práticas de execução. O sistema presidencialista, que seria uma corruptela de uma monarquia a prazo limitado, identificando-se, assim, como um estado de confiança popular, tem sido deformado pela substituição por uma fórmula presidencial, muito vizinha das ditaduras antigas. Neste caso, o poder tem outra característica, moderna e atuante: - a sujeição econômica. É preciso que se note e sinta a presença de grupos antagonistas e de pressão, mas controlados e disciplinados pelo Estado Moderno, fundamentado na filosofia  democrática. Nesta, a propriedade e a riqueza serão respeitadas pela lei até quando sejam utilizadas no bem coletivo. Se as colocarmos nas mãos do Estado, que deve ser um meio para atender aos objetivos, necessidades e interesses populares, e não um fim, constataremos a perversão; do sentido da própria Lei que deve regular as relações entre povo, Estado e cidadão. Pode o Estado ser obrigado a assumir maiores responsabilidades da atividade privada, se a tanto for obrigado para equilibrar a harmonia de direitos e deveres, devendo faze-lo pelo consenso da maioria dos cidadãos. Qualquer outra atitude corresponde a um retrocesso que levará a lutas e conflitos imprevisíveis, retomando o caminho seguido há muitos séculos. Em uma visão comparativa, seria a volta a barbaria.
As utopias e as ideologias constituem as duas forças sociais bem aproximadas nos seus intentos, e distanciadas no seu antagonismo que incentivam o aperfeiçoamento dos sistemas. A ideologia para a conservação das posições e situações e a utopia para toma-las. Procuram os sistemas sociais e, especificamente, os sistemas políticos atender a condições, situações e evoluções de cada grupo social, de cada Nação e de cada sociedade civilizada, disciplinando a ação para resguardar a ordem e a harmonia que nortearão um processo favorável de desenvolvimento. Da unidade e concentração primitivos caminhamos para as diversificações, criando-se, assim um sistema jurídico, um religioso, um educacional e um assistencial, sendo, como não poderiam deixar de ser, modelados de acordo com o sistema político. Uma sociedade, entre cujos elementos não existe competição e métodos de seleção, não pode evoluir. Quando, porém, ultrapassa o limite da competição e chega a hostilidade deliberada, passa a haver rivalidade. Chegando a este ponto, situa-se a um passo do conflito. A competição é valiosa e, por meio dela, os grupos e as pessoas progridem e desenvolvem. Para que a competição fique disciplinada dentro e condições favoráveis, é preciso que certas forças entrem em jogo, comandadas por sistemas sociais normativos, coercitivos e punitivos. O sistema educacional, nas suas normas, adapta o indivíduo ao meio social em que vai viver e traça a primeira norma técnica para conseguir as informações necessárias. Prepara o cidadão e dá-lhe capacitação para o trabalho, visando obter condições para satisfazer necessidades, desejos e interesses. Procura formar, outrossim, a elite que dirigirá os processos de evolução e de desenvolvimento. No conjunto, ela procura engrandecer o homem levando-o a considerar-se um conjunto de matéria e de espírito. A religião procura elevar a Moral social atingindo a Ética, levando os homens a convencionalmente respeitar os seus preceitos. O Direito iguala dentro da desigualdade, tanto na esfera privada como nos atos sociais, impondo disciplina nos deveres e garantindo os direitos dos cidadãos. O Estado, que é a Nação juridicamente organizada, deve fundamentar sua ação no respeito a Lei, que regula as suas relações com os cidadãos e o povo. O sistema de governo, que é a forma de autoridade e de poder que escolhe a Nação para ser responsável pelo seu Estado, varia conforme as condições, situações, caráter e aspirações do povo. Naturalmente existe e respeita-se a Soberania de outros Estados quando cumprem fatalidades históricas e não se contrapõem aos objetivos relativos a nossa nacionalidade, mesmo diferindo na doutrina do sistema que praticamos e da filosofia de vida social e política que escolhemos.


Fonte: Extraído do estudo entitulado A Evolução Social e a Política de Desenvolvimento, Ministério da Educação e Cultura, Seção de Segurança Nacional, Volume I, 1966. Gestão do Presidente da República Marechal Humberto Castelo Branco e do Ministro Professor Flávio Suplicy de Lacerda

segunda-feira, 18 de março de 2013

003. No Caminho, com Maiakóvski

Imagem: Internet


Se, de alguma forma, hoje, as mesmas letras encontrarem eco dentro de ti...

AGE!

-x-x-x-

No caminho, com Maiakóvski
por Eduardo Alves da Costa

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer "mãe"
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
a porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder,
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!


Até a próxima!


002. Eduardo Alves da Costa




Escritor e poeta brasileiro, nascido em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, em 6 de março de 1936. Graduou-se no curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1952. Organizou, em 1960, no Teatro de Arena, em São Paulo, uma das mais instigantes atividades culturais do período, as "Noites de Poesia", em que eram divulgadas as obras de jovens poetas. Participou do movimento "Os Novíssimos", da Massao Ohno, em 1962.

O poema "No Caminho, com Maiakóvski" é o mais popular do autor, escrito na década de 1960 como manifestação de revolta a intolerância e violência impostas pela ditadura militar. A obra foi envolvida em uma série de equívocos quanto a atribuição da autoria. Para alguns, o texto era do poeta russo Vladimir Maiakóvski. Para outros, o verdadeiro autor era o dramaturgo alemão Berthold Brecht.

Durante a campanha das "Diretas Já!", o poema virou símbolo na luta contra a ditadura, aparecendo em camisetas, pôsteres, cartões postais. Com a introdução da internet no país, o equívoco da autoria se massificou.

De acordo com o próprio autor, nunca houve arrependimento da utilização do nome do poeta russo no título do poema.

Foi graças a teledramaturgia - novela "Mulheres Apaixonadas", Rede Globo, ano de 2003, na cena em que a personagem de Christiane Torloni lê um trecho do poema -, que o mal entendido da autoria foi desfeito, dando o devido crédito a quem de direito: o poeta brasileiro


Eduardo Alves da Costa.


Até a próxima!


001. A Origem de tudo

Imagem: Internet.
No final dos anos 60, o poeta fluminense Eduardo Alves da Costa compôs um poema que foi publicado em jornais estudantis da época.


Reza a lenda que o poema calou fundo na consciência dos estudantes, e - a cada dia - proliferavam ecos de uma voz até ali ininteligível, perdida nas brumas cidadãs que iam sendo forjadas com o sangue republicano da democracia.

A mensagem foi tão amplamente divulgada - de boca em boca - , que se tornou um dos símbolos nas manifestações do movimento "DIRETAS JÁ!", ocorrido na década de 80. Decênio este onde existiam, na grande maioria, Estudantes...
com "E" maiúsculo...
com entendimento cívico...
com intelectualidade...
com transviamentos juvenis, mas...
com senso de respeito...
com educação...
com índole familiar...
com moralidade religiosa...
com direitos e deveres.

E o tempo passou...

Vivenciamos, amigos, uma era onde o caráter se materializa de forma desregrada, sendo ele bom ou mau. A atualidade, comprova em atos, que o corpo estudantil - em especial, o universitário - se mercenariza por alguns "tostões", atrofiando uma classe que deveria bradar por mais direitos e não somente se contentar com migalhas de cunho umbilical.

Nos anos passados, ninguém escondia a cara atrás de maquiagens, máscaras ou algo parecido. BANDIDOS se escondem. O POVO, não. É a grande diferença entre manifestação séria e desfile circense. Os valores são outros. As verdades persistem manuseadas, só que agora o rebanho se faz manso.

A atrofia que ora se manifesta será fortemente sentida mais adiante. No momento, nossos jovens não conseguem - ou não querem - enxergar o prejuízo que impõem a dezenas de pessoas que os rodeiam diariamente.

Hoje, iniciaremos um passeio pelo passado recente da nossa história. Um passado onde se tem motivos para ter orgulho, se não de todas, mas de algumas ações nobres e patriotas vindas de uma minoria social que, sem se intimidar com as agruras da época, não se calava em defesa da república e da democracia nacional, mostrando que o povo brasileiro não era terra de guerrilheiros, como se observa na cinegrafia de outrora.

É lógico que alguns "sem noção" sempre querem vencer a qualquer custo. É bom não esquecer que "o bom combate se faz com inteligência e, para isso, é primaz o preparo, o estudo". Afinal, não é assim que se começa tudo na vida? Ou alguém já nasceu sabendo tudo sobre tudo?... Da mesma forma, não se nasce com tamanho. Nascemos menores para crescer. É a lei natural. Por isso devemos cuidar sempre dos "menores" antes dos maiores.

O importante de toda essa jornada que vamos fazer é, notadamente, visitar todas as etapas, pois não estaríamos aqui, sem a etapa anterior. Não se saiu da ditadura da noite para o dia. Bem como não se sai de miserável condição econômica pro mediano caminho da riqueza em um zás-trás, igualmente. O degrau que não se vive será a justificativa exata para a queda que o futuro trará. E elas sempre acontecem quando não se vivencia com humildade o caminho do aprendizado. E a escolha é nossa: pelo amor ou pela dor.

Como dizem os arautos do saber - outrora chamados de professores e hoje apenas de "tios" ou pelo próprio nome -, "todo mundo pode ter diploma, basta ter dinheiro. Entretanto, conhecimento só adquire quem verdadeiramente estuda".

Nessa jornada que propomos a ti, vamos reencontrar com muitos nomes que hoje são expoentes da nação, para o bem ou para o mal. Vamos juntos, afinal...

RECORDANDO É QUE SE APRENDE A VIVER!

Até a próxima!!


000. Convite as diretas




Imagem: Internet
Olá!!!

Aqui iniciamos a jornada sobre o movimento nacional nominado de "Diretas Já".

Nossa jornada começa em pinceladas temporais desde os anos 60. É melhor não exagerar na brilhantina!


Ajude-nos a completar essa missão com sabor de Cuba-Libre e ao ritmo de muito Rock'nd Roll... Usando meias de lurex e ao som da discoteca, iremos ao encontro do melhor do Rock Nacional dos anos 80.



Vai recusar o convite?


Embarque imediato... Rumo ao túnel do tempo da nossa história cidadã!




A ZONA VAI COMEÇAR!!!!!


domingo, 17 de março de 2013

Pega na mentira

MENTIRA É QUE NEM RAPADURA...
É DOCE, MAS QUANDO REVELADA NÃO É MOLE NÃOOOO!
E ACREDITARAM QUE O HOMEM IA TRABALHAR!!!
TERMINOU O MANDATO E NADA FEZ QUE PRESTASSE.
OPS!!!
QUANTA INJUSTIÇA A NOSSA!!!
ELE AUMENTOU O NÍVEL TÉCNICO, PRODUTIVO E EDUCACIONAL DA CORRUPÇÃO BRASILEIRA!!!
VIVA!!! VIVA!!! VIVAAAAA!!!


Fotomontagem: HiReMe
Charge da Montagem do Amarildo
Texto da Montagem, enviada pelo grupo "Eu NAO quero Dilma Rousseff Presidente do Brasil".

quinta-feira, 14 de março de 2013

A liberdade de ir e vir

A trajetória de José Serra é algo muito interessante de se observar. Tem entre suas virtudes, o tecnicismo e a competência que aqueles que conhecem a TEORIA – angariada em horas extensas de preparo acadêmico – utilizam para viabilizar a resolução das questões práticas, na área a qual está sob a sua responsabilidade.
O arrojo intelectual do ex-governador de São Paulo é concretamente inatacável, visto que quando não possui o conhecimento profundo, procura atualizar-se com as novas metodologias de enfrentamento da situação, cercando-se de reais especialistas – como no caso da Saúde, quando atuou como Ministro da pasta, recebendo láureo pelas batalhas vencidas, mui especialmente no que toca ao tratamento dos portadores de H.I.V.
O José Serra técnico, responsável, solidário e aguerrido patrono das ações públicas de qualidade conquistou um eleitorado respeitável e consciente. Entretanto, existe outro José Serra. Um que produz reverberações muito negativas no anterior. Um que é intrinsecamente egocêntrico e, principalmente, teimoso.
A partir da derrota em 2010, ele saiu das citações elogiosas de seus admiradores – onde se deixaram levar mais pela paixão do que pela análise dos atos tomados durante a campanha – para um “quase” linchamento social. Atrelado a isso, os mais próximos entusiastas do PSDBista se viram “abandonados” em uma guerra partidária, onde ambas as partes bradavam ovações em prol da nação.
De quem verdadeiramente é a culpa deste cenário de orfandade? Existe culpado? Ninguém o é?... Ou todos são?
Sopesando friamente, o reflexo do “bico” do tucano foi o ponto de partida para a vitória de Fernando Haddad no pleito pela Prefeitura de São Paulo, a capital financeira da América do Sul. Isto é um FATO e não apenas um "achismo" originado em manchetes de jornais.
Eleitores de cunho sério, que atuaram na campanha nacional pró-Serra, reiteradas vezes reclamaram do viés supressivo do candidato e, também, de seu “marqueteiro”.
Reza a lenda que ele achou de somenos importância a herança de  Fernando Henrique Cardoso, quando gestou o país. Aliás, como o herói grego, com essa decisão demonstrou a todos o calcanhar a ser atingido: o orgulho. Com a justificativa de não viver sob a “sombra” de FHC, soçobrou as ações benéficas da gestão do ex-presidente - e  amigo - ao fundo do baú, vontade acatada pela maioria do colegiado de seu partido, registre-se.
Charge: SPONHOLZ
Em sua baixa intelectualidade, mas impressionante perspicácia populista, Luís Inácio Lula da Silva abocanhou para si e seu governo a autoria dos projetos implantados pelos PSDBistas.
Agora, os membros do alto escalão do tucanato – além de muitos eleitores pelas redes sociais – dão clara manifestação de cansaço as atitudes individualistas de José Serra e seus asseclas. Assim, não é surpreendente ler (supostas) declarações de que ele pode migrar a outro partido. O motivo, dizem os mais próximos e alguns "arautos do saber", é não pretender dar qualquer apoio a candidatura do escolhido da maioria dos membros do PSDB para o pleito de 2014: o Senador mineiro, Aécio Neves da Cunha.
Verdadeiramente, não condeno a atitude do paulista. Todavia, é bom lembrar que "quem constrói a própria fogueira, tem mais é que se queimar e sozinho". Como diz o adágio popular:
"É mais respeitado um inimigo declarado, do que um falso amigo."
Constitucionalmente, é um DIREITO que ele tem de fazer o que bem entender e o que lhe for mais benéfico. A isso se chama LIBERDADE DE IR E VIR. Entretanto, quando se participa de uma competição democrática, a vontade da maioria DEVE sempre ser respeitada e, portanto, prevalecer. E, mesmo que preterido como candidato do partido a eleição de 2014, é inegável a contribuição que ele pode dar para o engrandecimento da nossa nação, quando como Ministro da Saúde de FHC.
Muitas vezes - deve-se ressaltar -, pela dita “liberdade”, muitos fazem guerra, se revoltam, rompem paradigmas, sem se importar com as devidas consequências. É bom José Serra não esquecer a lição de Lèon Tolstoi:
“Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.”
Ele tem uma decisão a tomar. Ele tem liberdade para isso. Apenas é sempre bom lembrar que o reflexo da decisão pode gerar uma desordem. E tolerar a desordem é consequência de uma educação falha. E é aí que reside a mantença da ausência de crescimento econômico e humano do Brasil.
Agora é aguardar para saber qual a verdadeira cor da bandeira de José Serra: vermelha ou verde- amarela!

Até apróxima!


quarta-feira, 13 de março de 2013

Cana Style - Hey Mensaleiro

O CiFuDe veio arrepiando no mais novo sucesso das redes sociais!!
Assistam... Não dá pra não aplaudir o sacolejo das "meninas".
Parabéns a genialidade humorada por trás da arte!
POR ISSO que tem que aparecer na NOSSA ZONA!!



Agarrar a verdade


Imagem: Internet.
No dia 11 pretérito, o ESTADÃO trouxe uma entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, direto do México, onde participava da Reunião de Meio de Ano da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).
O teor da matéria é de uma cristalinidade lancinante, entretanto, quero me deter sobre uma assertiva de FHC, onde ele diz:

"Nós garantimos a economia, modernizamos a economia. As privatizações vieram de uma maneira correta, controladas pelas agências reguladoras, não foram monopolizadoras. Restabelecemos a competitividade das agências do governo, do Banco do Brasil, a Petrobrás. Melhoramos muito a educação, organizamos o SUS, começamos o processo de transferência de rendas. As pessoas esquecem que o programa do governo Lula não era transferência de renda, era o Fome Zero. Que foi engavetado! E aderiram ao que nós tínhamos começado."

Alguma dúvida sobre a afirmação?
Acredite ou não, muita gente sequer sabe o que significa privatizar, agências reguladoras, transferência de rendas, entre outras coisas. E quando digo muita gente, não falo dos milhares de analfabetos plenos e funcionais que existem no país; falo de um punhado de diplomados que quebram a promessa que fizeram de assegurar o cumprimento legal e real do curso que escolheram, seja ele Economia, Direito, Jornalismo e por aí vai.
Assim dizendo, os PSDBistas irão inflar o peito, pois acreditam que a batida seca do texto é contra PTistas, mas a linha que explano vai além do partidarismo. Falo, também, daqueles que, por pleno egocentrismo, esqueceram da verdade acima citada.
Senhores, nem sempre o óbvio está facilmente a vista de todos, por mais banal que ele seja. Aprendi isso levando muito coice.
Estamos diante de um quadro social interessantíssimo. Uma classe - dita intelectual - astênica que não vibra por nada e por ninguém, desde que não mexam com o bolso, naquele status imbecilizado de cunho consumista. Por outro lado, temos a grande e atualíssima "classe média" do governo PTista que sequer tem bolso para ser mexido.

"Não deixem a curiosidade de vocês guardada na gaveta do desinteresse. Ousem descobrir todos os dias. Cada pedaço de mundo é sempre válido para quem sabe o que fazer com ele." <Rennasx Guimarães> 

Os coronéis do tucanato parecem ter, enfim, acordado para o óbvio: não é porque meia dúzia de três ou quatro sabem a verdade, que isso não deva ser disseminado a grande massa popular.
Contra a verdade dos fatos se pode espernear, fingir que não enxerga, xingar, fazer bico, bater o pé. Entretanto, qualquer argumentação contra a verdade comprovada cairá por terra.
Resta saber se, neste zoneamento territorial tupiniquim, vão se unir ao povo para sanear a nação... ou vão apenas encenar uma reação, afinal, é para acreditar que a corrupção possui 365% de aprovação popular?
Será que, enfim, o Brasil deixará os pratos indígenas - que tanto o identificam - para trás, e assumir a suculenta e exótica iguaria da nova classe média piauiense como prato típico?
Bem sei que do outro lado do mundo se come insetos, mas aqui ainda é Brasil, certo?
Definitivamente, esse país está uma ZONA. Creio que já passou da hora de agarrar a verdade pelas canelas e espalhá-la aos quatro cantos... Ou não?

Até a próxima!

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